Justiça proíbe NET de cobrar por ponto extra
RIO
- A partir de agora, a NET não poderá mais cobrar por pontos extras
adicionais, mensalidades de TV adicionais ou qualquer outra nome que a
empresa dê para casos semelhantes. A decisão é do juiz Luiz Roberto
Ayoub, da 1ª Vara Empresarial da cidade do Rio de Janeiro, que aceitou
parcialmente ação civil pública proposta pelo Ministério Público. Na
sentença, o juiz anulou a cláusula contratual que prevê a cobrança dos
pontos extras e condenou a empresa à devolução dos valores pagos pela
utilização desses pontos desde março de 2010, quando foi editada a
súmula da Anatel que regulamenta o serviço.
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Em decisão liminar, o magistrado já havia proibido a cobrança das
taxas extras. Em sua defesa perante à Justiça, a NET afirmou que o
serviço é prestado por empresa privada, o que permite a livre fixação do
preço. O juiz, no entanto, entendeu que "ha inequívoco interesse do
Ministério Público em molecularizar as milhares de ações individuais
potencializadas nesta ação civil pública, dando efetividade aos
princípios da celeridade, economia processual, acesso à justiça e
segurança jurídica".Leia mais:
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Por meio da assessoria de imprensa, a NET informou que, apesar de ainda não ter sido intimada sobre a sentença da Justiça, irá recorrer da decisão. Na mesma nota, a empresa afirmou que já atende "às condições das resoluções 488/07 e 528/09, assim como a súmula de esclarecimento publicada pela Anatel, estando seu modelo de negócio plenamente de acordo com as normas legais e regulamentares aplicáveis."
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